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RISCO DE FALTAR

Supermercados já limitam venda de arroz, apesar da garantia de abastecimento

Comercialização do cereal foi reduzida para não formar estoque em casa e desabastecer o comércio

Publicado em 09/05/2024 às 18:14

Inundações no Rio Grande do Sul podem afetar a mesa do consumidor em todo o país (Foto: Portal da Cidade)

A enchente que devastou o Rio Grande do Sul e causa impacto em todo o país, está começando a afetar a mesa e brevemente o bolso do brasileiro residente também em outros estados. Um dos itens em pauta é o arroz, que teve o alerta vermelho ligado esta semana diante da possibilidade de desabastecimento e alta de preços em decorrência da demanda.

Apesar dos governos assegurarem que o alimento, um dos cereais mais consumidos no país, não vai faltar, o setor supermercadista já adota um posicionamento contrário a essa afirmativa.

Cartazes limitando a aquisição do produto estão estampados nas gôndolas e locais estratégicos, sejam nos supermercados da capital, como também em cidades do interior. Alguns atacadistas limitam cinco pacotes por cpf, porém há varejistas que radicalizam e estão permitindo apenas dois fardos de cinco quilos por pessoa. A decisão já é vista em alguns supermercados de Pouso Alegre, a exemplo do Atacarejo Mart Minas que limitou a compra de 01 fardo com seis pacotes de 5kg por cliente; o Alvorada permite a venda de 2 fardos e o Mineirão amplia a compra para 06 fardos por cpf. A prática se estende por outros centros de abastecimento da cidade.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG) assegura que "não há cenário de desabastecimento de arroz" e que 80% da safra já foi colhida. Mas o Rio Grande do Sul, entre os maiores produtores, em decorrência das inundações enfrenta questões logísticas que dificultam o escoamento dos alimentos para o restante do Brasil, já que estradas foram destruídas e centros de distribuição afetados.

Por seu lado, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) informou que "o setor supermercadista está abastecido e com capacidade para atender toda a população mineira". 

Diante desse cenário, o governo assegura que não há razão para a população correr ao supermercado a fim de estocar o produto.

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