A Polícia Civil de Varginha prendeu um jovem de 21 anos e fez a detenção provisória de um outro homem, ambos suspeitos pelo assassinato do cozinheiro Nelson Batista, de 66 anos, encontrado morto na tarde desta quarta-feira (10) em sua casa no bairro Cidade Nova. A vitima tinha ferimentos e cortes profundos no pescoço e foi encontrada caída num quarto da casa por volta das 13h, quando vizinhos e o seu companheiro arrombaram uma janela do imóvel.
Em depoimento à Polícia Civil, o companheiro da vítima, que chegou a ser detido e em seguida liberado, informou que mantinha um relacionamento homoafetivo com Nelson. Contou que na segunda-feira (8), o cozinheiro apareceu em casa acompanhado de um jovem de 21 anos e o apresentou a ele. No dia seguinte, quando retornou à casa, ele veio novamente na companhia do jovem. Ele disse que o recém-chegado faria um serviço de capina no imóvel.
Já ao final da tarde, conta o companheiro da vítima, Nelson teria convidado o jovem para dormir com o casal e ele teria aceitado. O companheiro disse ainda que saiu na manhã seguinte, deixando os dois dormindo na casa.
Quando retornou, por volta de 13h, encontrou o imóvel fechado e ninguém respondeu aos chamados. Ele então arrombou uma janela na presença de vizinhos e encontrou o companheiro morto, com cortes profundos na região do pescoço. Ele então solicitou que alguém acionasse a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A perícia da Polícia Civil também foi chamada e após os serviços necessários autorizou a condução do cadáver para o Instituto Médico Legal.
À polícia o companheiro da vítima disse que faltavam vários objetos na casa. Ele relatou o desaparecimento de uma TV, rádio, celular e dois colchões de solteiro.
O homem foi detido para averiguações e a polícia realizou diligências para encontrar o jovem que teria dormido com o casal na casa. Ele foi localizado na área central de Varginha, preso e conduzido à Delegacia de Polícia. Ali, alegou inocência e que sequer teria dormido no imóvel, pois passou a noite na casa da sua mãe. Sua versão foi derrubada com informações de testemunhas e, apesar das contradições, ele alegou não ter matado ninguém.
A polícia manteve a prisão do jovem. O companheiro da vítima, também suspeito, foi detido e mais tarde liberado até a evolução das investigações.
