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LANÇAMENTO EDITORIAL

Escritor pouso-alegrense Airton Chips tem novo livro: Cachorradas da Minha Vida

Obra reúne coletânea de relatos romanceados com habilidade e talento dos grandes contadores de histórias

Publicado em 20/03/2024 às 15:20

Airton Chips com o novo trabalho já disponível para os leitores (Foto: Arquivo pessoal)

O escritor pouso-alegrense e detetive aposentado da Polícia Civil de Minas Gerais Airton Chips estará lançando nos próximos dias mais um trabalho literário, o quarto na sua trajetória de cronista policial e narrador de histórias vivas nas memórias dos moradores da cidade. 

O novo livro recebe o título “Cachorradas da Minha Vida” e reúne uma coletânea de relatos romanceados com a habilidade e perfeição somente encontradas nos narradores mais destacados da literatura.

Esse é o quarto livro concluído por Airton Chips. Sua incursão na literatura teve início em 2014, quando autografou “Meninos que Vi Crescer”, onde reuniu em crônicas dezenas de fatos policiais vividos no seu cotidiano de detetive com atuação na Polícia Civil de Minas Gerais, lotado em Pouso Alegre. A obra reconhecida como um registro literário dos fatos da crônica policial diária da região sul mineira, revelou o talento literário apenas conhecido em suas colaborações em jornais locais da época.

O segundo trabalho veio com um intervalo de seis anos. Em 2020 foi para o prelo a obra “Quem Matou o Suicida”, também uma coletânea de crônicas policiais sequenciando o livro anterior.

Em 2022 foi autografado “Uma Viagem Que Não Chegou ao Fim”, um romance que teve história na região entre Minas e Vale do Paraíba (SP).

Sobre o novo lançamento, “Cachorradas da Minha Vida”, o autor relata:

Contar histórias, especialmente de animais domésticos, era o recurso de pais e avós para fazerem os filhos e netos dormirem. Concentrada na leitura ao lado da cama da criança, quando a simpática vovozinha de óculos, pantufas, pulôver de lã e cabelos em coque fechava o livro ao término da história, o netinho já estava roncando nos braços de Morfeu. 

Com o garoto Daniel o efeito foi o contrário... Histórias para ele era meio de mantê-lo acordado. Seu pai descobriu isso muito cedo. Nas curtas viagens de volta do sítio para a cidade, em poucos minutos o garoto dormia. Acordá-lo ao chegar em casa, era tarefa cansativa e irritante. Ao perceber que o filho ficava aceso, curioso, questionando e interagindo com a história, criada e contada de improviso, mal pegava a estrada o pai, pigarreava, limpava a garganta e começava a contar histórias de personagens de desenhos que havia devorado nos gibis, na infância e na adolescência.

O hábito de ouvir e de contar histórias seria fundamental na vida de Daniel. Por ocasião dessa descoberta, ele ingeriu acidentalmente uma overdose de antitérmico e precisou passar a noite em claro, em observação, no hospital. Para evitar que ele dormisse seu pai intensificou a narrativa de histórias inspiradas nos personagens de Walt Disney. Um ano depois desse susto, Daniel voltou a se hospedar em um hospital. Desta vez com meningite! 

Salvo milagrosamente do vírus que poderia ter ceifado a vida do menino de 4 anos, pai e filho tiveram que cumprir quarentena no nosocômio. Desta vez as histórias do detetive Mickey, que prendia todos os vilões de Patópolis, não foram suficientes. E o pai teve que substituir a ficção das histórias em quadrinhos por histórias reais! Histórias de cães magricelas, mal nutridos, abandonados... histórias de cães adotados – dezenas deles. Foi aí que todas as ‘cachorradas do autor’ ao longo da sua vida desfilaram pelo quarto do hospital... E acabaram em um belo e comovente livro com o nome de “Cachorradas da Minha Vida”.

Esse romântico, divertido e bem-humorado livro já está a disposição do leitor - especialmente daquele que ama pets - no site da Editora Dialética ou, através do WhatsApp (35) 9.9802-3113.

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