Segundo informações veiculadas no programa americano do @TuckerCarlson na Fox News, a gigante francesa de laticínios Danone, que tem uma das suas fábricas no Sul de Minas, em Poços de Caldas, anunciou recentemente que planeja colocar máscaras e fraldas nas vacas para prender suas flatulências e arrotos em um esforço para reduzir as emissões de gás metano em 30% até 2030.
Pode parecer brincadeira, mas a criação de gado, especificamente os gases emitidos pelas vacas, é responsável por mais emissões de gases de efeito estufa do que os veículos automotores. A digestão dos bovinos libera metano (CH4) na atmosfera que, assim como o dióxido de carbono (CO2) resultante da combustão de combustíveis fósseis, contribui para o aquecimento global.
Em 2013, um estudo da Universidade Estadual de Campinas descobriu que medidas de baixo custo podem reduzir essas emissões em 20%. De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma, 45% desses gases gerados pela pecuária vêm da produção e processamento de alimentos, 39% da digestão das vacas e 10% da decomposição do esterco. O restante é devido ao processamento e transporte de produtos de origem animal.
O que é o gás metano?
O metano (CH4) é um tipo de gás que não possui cheiro e, quando adicionado ao ar, altamente explosivo. Conhecido por suas propriedades energéticas e por ser proveniente das vacas, dentre outras fontes, o gás é prejudicial à saúde humana. Composto por carbono e hidrogênio, o gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.