O caminho percorrido pelo café produzido nos estados de Minas Gerais e São Paulo foi declarado monumento nacional pela Lei 14.718/2023 publicada na última sexta-feira (3) no Diário Oficial da União. Nesta rota está geograficamente localizada Pouso Alegre, grande cidade Sul Mineira, incluída na produção da especiaria quando se trata de café especial.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica Rural (Emater), Pouso Alegre possui cerca de 30 hectares de área cultivada de café e uma produção de 750 sacas, uma média de 45 toneladas anualmente.
Diante da homenagem, a rota do café se tornou o 14º monumento nacional do país ao receber o título de Monumento Nacional.
De acordo com a lei a rota inclui os seguintes municípios do Sul de Minas: Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Areado, Bandeira do Sul, Boa Esperança, Botelhos, Cabo Verde, Cambuquira, Campanha, Campestre, Campo Belo, Carmo de Minas, Carmo do Rio Claro, Conceição do Rio Verde, Cristais, Cristina, Elói Mendes, Guaranésia, Guaxupé, Ilicínea, Machado, Monte Belo, Muzambinho, Paraguaçu, Pedralva, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, Santana da Vargem, São José do Alegre, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso, Três Corações, Três Pontas, Varginha (onde fica localizado o Porto Seco Sul de Minas). Ao atravessar a divisa para São Paulo, a legislação destaca ainda o trecho até a capital paulista percorrido pela Rodovia Fernão Dias e depois até o Porto de Santos, pela SP- 150.
De acordo com as estatísticas do Sistema Safra, elaborado pela Emater de Minas Gerais, no ano passado, na região de Pouso Alegre, com 44 cidades, o Produto Interno Bruto (PIB) gerado pela cafeicultura foi de R$ 489 milhões, e a área de plantio, de 47,2 mil hectares.